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Empreendedora inaugura panificadora voltada para produtos sem glúten

  • Foto do escritor: DeniseAlves
    DeniseAlves
  • 18 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de dez. de 2018

Necessidades pessoais contribuíram para o desenvolvimento da empresa


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Foto: Arquivo pessoal

Todos os anos cerca de 2 milhões de brasileiros descobrem que são portadores de doença celíaca, ou seja, intolerantes ao glúten, proteína encontrada no trigo, no centeio, na aveia, na cevada e no malte. Após o diagnóstico, o paciente deve seguir dieta rigorosa, para garantir o seu bem-estar e, se faz necessário, a ingestão de alimentos adaptados. A partir de necessidades pessoais e da oportunidade de negócio, Lígia Grant, graduada em Comércio Exterior e pós-graduada em Marketing, resolveu investir em produtos de panificação voltados para esse público.


“Tive que parar de comer glúten e meu namorado também, pela saúde mesmo. Eu tinha problemas gástricos muito forte, não tinha solução. Cinco anos com gastrite crônica e meu namorado, atleta, sofria de cãibra. Após pesquisas, vimos que o glúten seria um grande causador. Resolvemos fazer um teste, nossas vidas mudaram. Todos os nossos problemas de saúde pararam, os inchaços também diminuíram”, comenta Grant.

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Foto: Arquivo pessoal

A partir disso, em 2015, surgiu a Be Leve, panificadora especializada em produtos para as pessoas que possuem restrição ao glúten. “O nosso desafio é produzir um alimento saudável e gostoso. Algo fresco, mas que não fizesse nenhum mal ao corpo. Hoje, produzimos bolos, pães, cookies, brownies, além de encomendas para eventos e festas”, pontua Lígia. Aproximadamente 50 receitas já foram desenvolvidas pela panificadora. Atualmente, 25 produtos compõem o cardápio do estabelecimento.


Lígia explica que, por ser um produto especial, pois é composto de ingredientes selecionados e de outros que acabam substituindo os que possuem glúten, de início, o grande obstáculo do negócio foi o preço dos alimentos. “Os clientes estranhavam os valores, porque acabava sendo um produto diferente dos encontrados nas padarias tradicionais. Nós temos que abrir mão de ingredientes comuns e baratos, pois contêm glúten, em virtude, de outros, saudáveis e que estão dentro do nosso diferencial”, explica.


Todas as funções são desenvolvidas pela empresária, com o apoio de um entregador. No momento, a empresa está com uma vaga em aberto para contratar uma auxiliar de cozinha. Sem local próprio para atender os clientes, os pedidos são feitos pelo telefone. Os preços variam de R$ 3,50 a R$ 35,00. Apesar dos valores serem superiores aos das panificadoras tradicionais, o negócio, nos primeiros anos, superou as metas estabelecidas. “O feedback está sendo muito positivo, faço com muito carinho para os outros. Temos o intuito de passar uma experiência muito boa para os clientes, trabalhamos para que seja um produto delicioso”, declara Lígia.


Deixar o trabalho e seguir com um negócio próprio tornou-se o caminho de diversos brasileiros. Grant garante que não se arrepende, porque ter uma empresa além da oportunidade de ganhos maiores, possibilita a praticidade de ser o dono da sua rotina e outras facilidades, mas é importante se preparar para assegurar a sustentabilidade do negócio. “É muito bom ter uma empresa que esteja possibilitando rendimentos positivos. No começo, porém, é muito difícil viver com o dinheiro do negócio. Por isso é importante planejar, caso contrário, será gerada uma expectativa errada no princípio. É necessário se preparar ainda para as falhas, pois elas fazem parte, a gente precisa saber errar”, finaliza Lígia.


 
 
 

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